terça-feira, 14 de novembro de 2017

Série B: Oeste x Internacional, 20h30, 14/11/2017, Arena Barueri, Barueri - SP


Segue a saga, ingrata, do time que se arrasta em campo — legado de Vitório Píffero, o homem que, com ideias tacanhas de futebol de raia miúda, nos jogou no submundo do futebol apequenado. Vejam que, aqui, não falo da segundona, mas do modus operandi instalado no Beira-Rio.

Sobre a saída do agora ex-treinador Guto, devo dizer que ele entregou sua carta de demissão ao afirmar que "não entrava em campo"! Ali estava selado o pedido de rescisão. A direção, formada por estagiários, caiu como uma pata! Só esperaram o próximo jogo para efetivar o que já era um fato.

Sobre o novo treinador, me admira nosso amigo Dotôre — muito chegado ao grupo que dirige o Inter desde 2002 —  imaginar que Carpegiani possa treinar o Inter, o motivo é simples, Carpegiani não aceitaria interferências. É contra o joguinho fechadinho, retrancado, e que é o estilo preferido pela direção. Ontem, pela manhã, a Rádio GRE-NAL entrevistou-o e ele foi claro, "dentro ou fora de casa o time tem que jogar para vencer"; somente esta frase já é suficiente para que as portas do Beira-Rio se fechem para ele.

Meu preferido seria, também, o Carpegiani, mas este não virá! Será Abelão, ou Roger. Digo-lhes mais, qualquer treinador que vier sofrerá pressão da torcida por conta de resultados ruins, e que serão, muito provavelmente, consequência do grupo fraco e inchado que entope o Beira-Rio.

Entre Abel e Roger, fico com o primeiro, porque joga para vencer — é o único nesse estilo que a direção aceita —, o segundo, lembro dos comentários dos radialistas, que seu jogo era de toques laterais, sem profundidade.

Sobre o jogo desta noite: prepare-se, caro leitor do Ludopédio Colorado, a decisão da classificação para a série A ficará para o último jogo, contra o Guarani, no Beira-Rio, sob pressão total, como nos tempos de Librelato!

Ministro.