sábado, 24 de fevereiro de 2018

MaZAC - Marco Zero do Acadelamento Colorado


Fonte: Uncle Gúgou.


Amici, nunca é tarde — em um blogue construído artesanalmente, e sem fins lucrativos — para retomar o assunto que, pela visão da Esplanada dos Ministérios, é o mais importante na Pe. Cacique, porque a identificação do problema é fundamental para a sequência de ações que farão o movimento para as mudanças, que são necessárias, para alterar o estado atual em que se encontra o Colorado.

Para quem não quer ler todo o posto: o MaZAC – Marco Zero do Acadelamento Colorado é o seguinte conjunto de situações:

- A ideia do futebol fechadinho — gestado pelo triunvirato CARVALHO-PIFFERO-LUIGI —, e executado por jogadores de baixa qualidade  comprados em grande número — o motivo “se desconfia” — com treinadores fracos do ponto de vista técnico.


A partir daqui, o Ministro tomou a decisão de esmiuçar as opiniões dos habitués do blogue e jogar, às linhas, fatos ocorridos no Beira-Rio e que são lembranças de oitivas ministeriais em tempos de rádio AM. Os comentários originais podem ser vistos em outro posto do Ludopédio Colorado, sob o título Causas do MaZAC – Marco Zero do Acadelamento Colorado,

Entonces, situemos a virada colorada, inicialmente, para construirmos a ideia do Clube, a partir de 2003.

Então, vamos lá!

Compreendendo a virada da gangorra, por volta de 2003 e 2004.

Se percebe que o grande Inter se organiza com Fernando Carvalho, com sua ideia de valorização da base, que formou bons jogadores à época e, com as vendas, se fazia, como hoje, a compra volumosa de boleiros nível Rebotalho. A diferença, creio, é que se pagava menos para as nulidades. Aqui vem a primeira observação levantada por quase todos, mas pego as palavras do Marco que explicam resumidamente o fato: Usar o Inter para enriquecer. Com o passar do tempo os passarinhos ficaram com muita fome....

Como dito por Sandro Gomes  e só mudo, um pouco, a ordem: “eu tenho comigo que o Inter foi montado por Murici. Mas Abel começou a desandar o time. Desde aquela época ele já vinha com aquele negócio de jogar compactado, todos próximos um do outro e o jogo ficava picado, congestionado, um perde-ganha desgraçado...que perdura até hoje.”

Essa frase é, ou não, o resumo de ideia de futebol que o Inter pratica até hoje? Essa é a ideia de FC, que provavelmente não era ouvido por Muricy Ramalho, que queria ir para o São Paulo em 2006. FC contratou Abel, com a promessa de que este teria de ouví-lo — Lembram dessa notícia? Aqui começa a ideia de contratar treinadores abertos à interferência da Diretoria de Futebol.

Como disse o Cabelo,  a venda de quatro (4) jogadores depois da conquista da Libertadores de 2006, foi a confissão velada de pequenez e, considerando impossível vencer o Mundial, venda-se! Ainda, Carvalho Interferiu com Abel, depois da derrocada no Gauchonga 2006, o que só confirma o acerto da hipótese de contratar treinadores que aceitam interferência da direção para o futebol compactado (Acadelamento); isso se comprova com a Contratação de Alexandre Galo, ainda em 2007, na Gestão Piffero-Luigi.


Voltando um pouquinho, para 2006, uma vez que a Conquista do Mundial foi com o time muito compactado — e para aquele jogo de exceção era o mais adequado — esse Modus Operandi virou lei no Beira-Rio. Em 2007 levamos inúmeros gols nos últimos minutos de jogo, e.g., o jogo contra o Veranópolis e um jogo contra o Galo Mineiro, em BH, e o primeiro jogo contra o Pachuca, pela Recopa, no mesmo ano.

Acredita o Ministro que a presença de Luigi é emblemática para o MaZAC pelos seguintes motivos, por ordem cronológica:

- O Inter foi tão mal sob sua Vice-Presidência de Futebol que o Carvalho foi chamado a interceder por volta de maio ou junho de 2007;

- Poupar jogadores para jogos importantes virou lei em seu tempo e, hoje, está institucionalizado no clube. Por mais que 2005 e 2006 provem o contrário.

- Sempre foi claro, nas entrevistas, que o time tem que jogar “bem fechadinho!”. Lembro da final da Xula, contra o Estudiantes; entrei no carro e ouvi-o no rádio, a caminho do Beira-Rio: Eu quero pedir a torcida colorada que compreenda, mas vamos jogar com o regulamento embaixo do braço!
Todos lembram o que foi aquilo....

-Após o Mazembaço Luigi manteve DeRotha, como treinador, o que foi bem lembrado pelo Alexandre Werner.

Feitas essas observações está claro quem foi Luigi para o futebol do Inter. Marco, novamente, elenca: Com a eleição de banana Lu para presidente, o acadelamento se aprofunda, foi quando perdemos a parceria do Sonda e vários bons jogadores.


Claudemir Lindeberg, Rock Secco, Marcelo Romaninni, Henrique Macedo de Figueiredo, Sandroka e o Marco cravam:

- Em suma, o problema é qualidade de jogadores. Faça-se uma listagem dos elencos e constatar-se-á que a qualidade dos futebolistas vem caindo vertiginosamente.

O NattBrazil, e Evandro falam dos altos salários e da opção por poupar jogadores.

Ministro.