Fonte: Uncle Gúgou.
Amici, nunca é tarde — em um blogue construído artesanalmente, e sem fins
lucrativos — para retomar o assunto que, pela visão da Esplanada dos
Ministérios, é o mais importante na Pe. Cacique, porque a identificação do
problema é fundamental para a sequência de ações que farão o movimento para as
mudanças, que são necessárias, para alterar o estado atual em que se encontra o
Colorado.
Para quem não quer ler todo o posto: o MaZAC – Marco Zero do Acadelamento
Colorado é o seguinte conjunto de situações:
- A ideia do futebol fechadinho — gestado pelo triunvirato CARVALHO-PIFFERO-LUIGI —, e executado por jogadores
de baixa qualidade comprados em grande
número — o motivo “se desconfia” — com treinadores fracos do ponto de vista
técnico.
A partir daqui, o Ministro tomou a decisão de esmiuçar as opiniões dos
habitués do blogue e jogar, às linhas, fatos ocorridos no Beira-Rio e que são
lembranças de oitivas ministeriais em tempos de rádio AM. Os comentários originais
podem ser vistos em outro posto do Ludopédio Colorado, sob o título Causas do MaZAC
– Marco Zero do Acadelamento Colorado,
Entonces, situemos a virada colorada, inicialmente, para construirmos a
ideia do Clube, a partir de 2003.
Então, vamos lá!
Compreendendo a virada da gangorra, por volta
de 2003 e 2004.
Se percebe que o grande Inter se organiza com
Fernando Carvalho, com sua ideia de valorização da base, que formou bons
jogadores à época e, com as vendas, se fazia, como hoje, a compra volumosa de
boleiros nível Rebotalho. A diferença, creio, é que se pagava menos para as
nulidades. Aqui vem a primeira observação levantada por quase todos, mas pego
as palavras do Marco que explicam resumidamente o fato: Usar o Inter para
enriquecer. Com o passar do tempo os passarinhos ficaram com muita fome....
Como dito por Sandro Gomes e só mudo, um pouco, a ordem: “eu tenho comigo
que o Inter foi montado por Murici. Mas Abel começou a desandar o time. Desde aquela
época ele já vinha com aquele negócio de jogar compactado, todos próximos um do
outro e o jogo ficava picado, congestionado, um perde-ganha desgraçado...que
perdura até hoje.”
Essa frase é, ou não, o resumo de ideia de futebol
que o Inter pratica até hoje? Essa é a ideia de FC, que provavelmente não era
ouvido por Muricy Ramalho, que queria ir para o São Paulo em 2006. FC contratou
Abel, com a promessa de que este teria de ouví-lo — Lembram dessa notícia? Aqui
começa a ideia de contratar treinadores abertos à interferência da Diretoria de
Futebol.
Como disse o Cabelo, a venda de quatro (4) jogadores depois da conquista
da Libertadores de 2006, foi a confissão velada de pequenez e, considerando
impossível vencer o Mundial, venda-se! Ainda, Carvalho Interferiu com Abel,
depois da derrocada no Gauchonga 2006, o que só confirma o acerto da hipótese
de contratar treinadores que aceitam interferência da direção para o futebol
compactado (Acadelamento); isso se comprova com a Contratação de Alexandre
Galo, ainda em 2007, na Gestão Piffero-Luigi.
Voltando um pouquinho, para 2006, uma vez que
a Conquista do Mundial foi com o time muito compactado — e para aquele jogo de
exceção era o mais adequado — esse Modus Operandi virou lei no Beira-Rio.
Em 2007 levamos inúmeros gols nos últimos minutos de jogo, e.g., o jogo contra o
Veranópolis e um jogo contra o Galo Mineiro, em BH, e o primeiro jogo contra o
Pachuca, pela Recopa, no mesmo ano.
Acredita o Ministro que a presença de Luigi é
emblemática para o MaZAC pelos seguintes motivos, por ordem cronológica:
- O Inter foi tão mal sob sua Vice-Presidência
de Futebol que o Carvalho foi chamado a interceder por volta de maio ou junho
de 2007;
- Poupar jogadores para jogos importantes virou
lei em seu tempo e, hoje, está institucionalizado no clube. Por mais que 2005 e
2006 provem o contrário.
- Sempre foi claro, nas entrevistas, que o
time tem que jogar “bem fechadinho!”. Lembro da final da Xula, contra o Estudiantes;
entrei no carro e ouvi-o no rádio, a caminho do Beira-Rio: Eu quero pedir a
torcida colorada que compreenda, mas vamos jogar com o regulamento embaixo do
braço!
Todos lembram o que foi aquilo....
-Após o Mazembaço Luigi manteve DeRotha, como
treinador, o que foi bem lembrado pelo Alexandre Werner.
Feitas essas observações está claro quem foi
Luigi para o futebol do Inter. Marco, novamente, elenca: Com a eleição de
banana Lu para presidente, o acadelamento se aprofunda, foi quando perdemos a
parceria do Sonda e vários bons jogadores.
Claudemir Lindeberg, Rock Secco, Marcelo
Romaninni, Henrique Macedo de Figueiredo, Sandroka e o Marco cravam:
- Em suma, o problema é qualidade de
jogadores. Faça-se uma listagem dos elencos e constatar-se-á que a qualidade
dos futebolistas vem caindo vertiginosamente.
O NattBrazil, e Evandro falam dos altos
salários e da opção por poupar jogadores.
Ministro.