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Entre San Juan e Mendoza.
Eis o sentimento de um Colorado realista, sobre hoje: Indefinição.
Ou seja: em menos de 72h vamos (fui) do otimismo afoito em relação ao grenal (tendo em vista o retrospecto dos dois times no gauchonga e os desfalques da zaga deles) à preocupação e desesperança.
Do carrossel "holandês" del chacho pardal (assim decantado pela crônica esportiva Porto-Alegrense), ao carrossel volantês, onde o caudilho Musto vira juvenil, onde o zagueirinho bailarino toma o lugar do moledão, etc.
E, como pá de cal em qualquer esperança de futebol de qualidade, el fichaje (para render votos de estima à argentinização do Spor Club) de Gustagol. O Gustavo que nao fez gol em 2020. Bem alcunhado por Henze de "Custagol" (ou seja, quanto custará cada gol, se é que estes ocorrerão?).
Em resumo: em um mundo ideal, patrolaríamos. Todavia, vivemos no mundo paralelo da "caetanização" do Inter. Forma-se um nabaredo de atletas fortes e espadaúdos e em troca receberás um joguinho. Uma pelada braba que se tornará pegada apenas porque o Inter é o Inter e gosta de viver fortes emoções e flertar com o "papelão". E se passarmos, vamos com esse nabaredo sem ataque para um grupo peleado.
Caetano e Medeiros minam a confiança da torcida. Dos rumores de Vitinho, Pratto e Hurtado para Gustagol; da noticia de que Jorge (lateral esquerdo ex Santos) não veio do Monaco porque a diretoria crê que Bruno Fuchs é o Nilton Santos reencarnado.
É dose.
Que os Deuses do Futebol nos protejam de um tolimazo!
Forte abraço!
Claudemir Lindenberg.