Fiquei satisfeito com a atuação, ontem, em Fortaleza, sob vários aspectos! A equipa venceu, e jogou bem, observei avanços em todos os setores de atuação, contudo, há ainda muito a ser melhorado, mas perto do que víamos a praticamente dois anos, já melhorou.
Com a volta de Gutierrez e Edenílson ao lado do Gringo, o meio campo encorpou e trabalhou melhor a bola. No ataque, Pottker e Nico mostraram qualidade, e a meu ver, não se mexa mais ali. Com relação à defesa, ganhamos as bolas altas - fato que, há anos, era um caos lá na Pe. Cacique - e ainda conseguimos ficar com a defesa bem posicionada em outros lances de jogo, e somente chutes de fora da área fizeram com que o Islâmico trabalhasse mais.
Mas, sou um profundo questionador do sistema de jogo de se fechar lá atrás para garantir resultados e, isso, o Inter fez novamente! Porém, como a equipe adversária não possuía grande poder de fogo, a onda foi segurada, também, pela organização da defesa.
Contudo, o Inter se fechou muito cedo, o Ceará rondou a área todo o segundo tempo! Sou fervorosamente contra esse tipo de proposta. Se tomássemos o gôlo, o adversário iria se impor ainda mais, a defesa e o meio campo poderiam perder a tranquilidade e, normalmente, sabemos como isso terminaria. Sim, sei, no contra-ataque poderíamos ter feito mais uns quatro... e se sai o gôlo do adversário?
Este sufoco deveria ser terminantemente proibido de acontecer, quando proposto por time que vence por um ou dois a zero. A partir de três, até aceito. Mas, só de lembrar daqueles jogos muquiranas da era Argel, e ataque de coração iminente na era Diego Aguirre, com essas retrancas de time miúdo, já praguejo contra!
Que se mude isso o quanto antes, que o meio campo tenha mais tarefas de bloquear o time, longe da intermediária de defesa.
Ministro.