O time de Zé Ricardo começou o confronto com quase a
mesma escalação que enfrentou o Bahia, em Salvador. À exceção das ausências de
Heitor, promissor lateral-direito, suspenso pelo terceiro amarelo recebido
quinta-feira passada, contra o Athletico Paranaense; de Zeca, substituído por
Uendel; e de Molejo no lugar de Fuchs, a equipe que foi ao Humaitá era a mesma
de sábado passado.
Todavia, o rendimento foi lamentável. O Colorado
foi envolvido, do primeiro ao último minuto da etapa inicial, sofrendo um gol
ridículo de cabeça do zagueirinho Geromel.
Um time com atletas altos sofrer um gol daquele
jeito já seria, por si só, caso de intervenção no vestiário.
No segundo tempo, com o ingresso de D’Alessandro em
campo, o jogo ficou um pouco mais parelho no quesito posse de bola. Contudo, a
melhor chance da etapa final veio dos pés de “Cheiro Verde” (Mauranghito, 2018), que arrematou de dentro da área na trave direita de Lomba.
Lomba que, posteriormente, ao interceptar um lance
no qual o atacante gremista estava impedido, desferiu, na sequencia, um
carrinho desnecessário e sem fundamento no avante tricolor, recebendo o cartão
vermelho direto.
Trata-se de jogada inexplicável. Plasticamente
passível do vermelho direto: um amadorismo.
Em suma: ao cometer tal molecagem, deu azo à
intervenção do apito amigo tricolor.
Além disto, não obstante o carrinho não tenha
atingido o jogador gremista, a conduta do goleiro foi intempestiva, pois
agarrou a bola com a mão fora da área. Se estava disputando o lance entendendo
que este ainda estava valendo, também a conduta de pegar a bola fora da área
ensejaria sua expulsão.
É, no meu entendimento, caso de rescisão direta de
contrato. Tenha uma boa vida, uma boa jornada em outros clubes. Obrigado pelos serviços prestados, mas
siga mamando e vá para a p... que te pariu, longe do Sport Club Internacional.
Com um a menos, a situação ficou mais complicada.
Único fato alvissareiro neste momento da partida, em decorrência da expulsão,
foi a necessidade de substituição para a entrada do goleiro reserva.
Em razão disto, o “imexível” Parede teve de ser
retirado. Com a devida vênia, este jogador não serve para um clube do tamanho
do Inter.
Na verdade é difícil acreditar como Parede
tornou-se profissional, mas isto é outro debate. É mais uma situação de um bom
cidadão que deve, desde já, ser remunerado pelos serviços prestados e seguir o
caminho que lhe convir, bem longe da
Padre Cacique.
Com a diferença numérica de jogadores, o Inter se
fechou e ficou tocando a bola o quanto pôde, amorcegando para perder só de um a
zero (outro traço nefasto que só acabará com a extirpação deste grupelho que
ainda impera no Inter).
Entretanto, como “água mole em pedra dura, tanto
bate até que fura”, o grêmio seguiu pressionando e, através de um chute de fora
da área, patético, no meio do gol, desferido pela “naba” chamada Rômulo,
alcançou o segundo tento, em virtude de falha lamentável do goleiro reserva –
Danilo Fernandes
Após o segundo gol, o jogo amornou, com o Inter na
mesma postura malemolente e passiva de sempre, e o Gremio trocando passes e
tentando um terceiro gol.
Eu, em outros textos, no começo do ano, pedia um
Inter que chegasse nas “cabeças” nas competições. Isto nos foi dado.
Não obstante, há aquela história: “se é para ir à
festa, que não se faça fiasco”.
Uma eliminação para o Flamengo, ok, acontece. Foi
dentro de um patamar aceitável, um empate carioca no fim do jogo, num contra-ataque.
Perder um título em casa, por mais doloroso que seja, só é possível se
chegarmos à final. Isto, vá lá, pode ser compreendido.
O que não pode ser aceito é perder com um drible da
naba do Cirino, em dois jogadores. E que esses dois jogadores fiquem olhando o
seguimento da jogada e continem inertes.
Também não é possível jogar contra o Grêmio e ficar com medo de perder. Não chutar a
gol. Colocar os onze atrás da linha do meio de campo e, ainda assim, ter a
defesa vazada.
Melo, vá carpir um lote!
Medeiros, peça o boné e vá surfar na Guarita.
E que entre alguém no lugar do gremista Caetano.
Assim, com o dinheiro que sobrou no caixa seja
possível contratar alguns jogadores suficientemente bons para fazer a parceria
com Heitor, Cuesta, Guerrero e algum outro que deixo a vocês leitores eximirem
de qualquer responsabilidade.
Abraço especial ao Sóbis, bom rapaz e cidadão.
Obrigado pelas duas libertadores, mas já que estás cansado do futebol, vai chupar um prego e tenha dignidade para pedir as contas e sair
do clube. Pela porta da frente, a fim de não manchar a bonita história que por
aqui construíste.
Sobre D'Alessandro, a primeira questão é decidir seu papel. Se ele é o ídolo, o armador, etc, então ele tem de jogar os jogos inteiros. Ou então, bata em retirada e vire dirigente.
Deste modo, quiçá tenhamos um executivo melhor que os taipas que por ora ocupam o departamento de futebol do Inter.
Sobre D'Alessandro, a primeira questão é decidir seu papel. Se ele é o ídolo, o armador, etc, então ele tem de jogar os jogos inteiros. Ou então, bata em retirada e vire dirigente.
Deste modo, quiçá tenhamos um executivo melhor que os taipas que por ora ocupam o departamento de futebol do Inter.
No mais, em relação às nabas Patrick, Edenilson, Lindoso,
Uendel, Zeca, Wellington Silva e Nico Lopez: sigam suas vidas! Há
muitos novos e auspiciosos horizontes a serem buscados, bem longe de Porto Alegre.
Forte Abraço!
P.s: Dorian, meu caro, estive viajando, e não consegui colocar teu texto do jogo. Cheguei na hora justa para assistir esse nabaredo safado. Peço-te desculpas e na próxima faço o post no prazo.
P.s: Dorian, meu caro, estive viajando, e não consegui colocar teu texto do jogo. Cheguei na hora justa para assistir esse nabaredo safado. Peço-te desculpas e na próxima faço o post no prazo.
No link abaixo, as chances de gol do coirmão. Caso alguém não tenha visto. Se não constatarem lances do inter, fiquem tranquilos, não há problema com o vídeo. Não jogamos nada, mesmo.