segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Rescaldo. Grenal do dia 03/11/2019.



O time de Zé Ricardo começou o confronto com quase a mesma escalação que enfrentou o Bahia, em Salvador. À exceção das ausências de Heitor, promissor lateral-direito, suspenso pelo terceiro amarelo recebido quinta-feira passada, contra o Athletico Paranaense; de Zeca, substituído por Uendel; e de Molejo no lugar de Fuchs, a equipe que foi ao Humaitá era a mesma de sábado passado.

Todavia, o rendimento foi lamentável. O Colorado foi envolvido, do primeiro ao último minuto da etapa inicial, sofrendo um gol ridículo de cabeça do zagueirinho Geromel.

Um time com atletas altos sofrer um gol daquele jeito já seria, por si só, caso de intervenção no vestiário.

No segundo tempo, com o ingresso de D’Alessandro em campo, o jogo ficou um pouco mais parelho no quesito posse de bola. Contudo, a melhor chance da etapa final veio dos pés de “Cheiro Verde” (Mauranghito, 2018), que arrematou de dentro da área na trave direita de Lomba.

Lomba que, posteriormente, ao interceptar um lance no qual o atacante gremista estava impedido, desferiu, na sequencia, um carrinho desnecessário e sem fundamento no avante tricolor, recebendo o cartão vermelho direto.

Trata-se de jogada inexplicável. Plasticamente passível do vermelho direto: um amadorismo.

Em suma: ao cometer tal molecagem, deu azo à intervenção do apito amigo tricolor.

Além disto, não obstante o carrinho não tenha atingido o jogador gremista, a conduta do goleiro foi intempestiva, pois agarrou a bola com a mão fora da área. Se estava disputando o lance entendendo que este ainda estava valendo, também a conduta de pegar a bola fora da área ensejaria sua expulsão.

É, no meu entendimento, caso de rescisão direta de contrato. Tenha uma boa vida, uma boa jornada em outros clubes. Obrigado pelos serviços prestados, mas siga mamando e vá para a p... que te pariu, longe do Sport Club Internacional.

Com um a menos, a situação ficou mais complicada. Único fato alvissareiro neste momento da partida, em decorrência da expulsão, foi a necessidade de substituição para a entrada do goleiro reserva.

Em razão disto, o “imexível” Parede teve de ser retirado. Com a devida vênia, este jogador não serve para um clube do tamanho do Inter.

Na verdade é difícil acreditar como Parede tornou-se profissional, mas isto é outro debate. É mais uma situação de um bom cidadão que deve, desde já, ser remunerado pelos serviços prestados e seguir o caminho que lhe convir, bem longe da Padre Cacique.

Com a diferença numérica de jogadores, o Inter se fechou e ficou tocando a bola o quanto pôde, amorcegando para perder só de um a zero (outro traço nefasto que só acabará com a extirpação deste grupelho que ainda impera no Inter).

Entretanto, como “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, o grêmio seguiu pressionando e, através de um chute de fora da área, patético, no meio do gol, desferido pela “naba” chamada Rômulo, alcançou o segundo tento, em virtude de falha lamentável do goleiro reserva – Danilo Fernandes

Após o segundo gol, o jogo amornou, com o Inter na mesma postura malemolente e passiva de sempre, e o Gremio trocando passes e tentando um terceiro gol.

Eu, em outros textos, no começo do ano, pedia um Inter que chegasse nas “cabeças” nas competições. Isto nos foi dado.

Não obstante, há aquela história: “se é para ir à festa, que não se faça fiasco”. 

Uma eliminação para o Flamengo, ok, acontece. Foi dentro de um patamar aceitável, um empate carioca no fim do jogo, num contra-ataque. Perder um título em casa, por mais doloroso que seja, só é possível se chegarmos à final. Isto, vá lá, pode ser compreendido.

O que não pode ser aceito é perder com um drible da naba do Cirino, em dois jogadores. E que esses dois jogadores fiquem olhando o seguimento da jogada e continem inertes.

Também não é possível jogar contra o Grêmio e ficar com medo de perder. Não chutar a gol. Colocar os onze atrás da linha do meio de campo e, ainda assim, ter a defesa vazada.

Melo, vá carpir um lote!

Medeiros, peça o boné e vá surfar na Guarita.

E que entre alguém no lugar do gremista Caetano.

Assim, com o dinheiro que sobrou no caixa seja possível contratar alguns jogadores suficientemente bons para fazer a parceria com Heitor, Cuesta, Guerrero e algum outro que deixo a vocês leitores eximirem de qualquer responsabilidade.

Abraço especial ao Sóbis, bom rapaz e cidadão. Obrigado pelas duas libertadores, mas já que estás cansado do futebol, vai chupar um prego  e tenha dignidade para pedir as contas e sair do clube. Pela porta da frente, a fim de não manchar a bonita história que por aqui construíste.

Sobre D'Alessandro, a primeira questão é decidir seu papel. Se ele é o ídolo, o armador, etc, então ele tem de jogar os jogos inteiros. Ou então, bata em retirada e vire dirigente. 

Deste modo, quiçá tenhamos um executivo melhor que os taipas que por ora ocupam o departamento de futebol do Inter.

No mais, em relação às nabas Patrick, Edenilson, Lindoso, Uendel, Zeca, Wellington Silva e Nico Lopez: sigam suas vidas! Há muitos novos e auspiciosos horizontes a serem buscados, bem longe de Porto Alegre.

Forte Abraço!

P.s: Dorian, meu caro, estive viajando, e não consegui colocar teu texto do jogo. Cheguei na hora justa para assistir esse nabaredo safado. Peço-te desculpas e na próxima faço o post no prazo. 

No link abaixo, as chances de gol do coirmão. Caso alguém não tenha visto. Se não constatarem lances do inter, fiquem tranquilos, não há problema com o vídeo. Não jogamos nada, mesmo.