Primeiro, comecemos com definições segundo o Aulete:
Golpe de Estado
1 Usurpação violenta do governo de um país, ger. por pessoa(s) ou grupo(s) no poder.
2 Ato de um governo para manter-se no poder além do tempo previsto em lei ou na Constituição.
Revolução
1. Ação ou resultado de revolucionar(-se) ou revolver(-se)
2. Ato de realizar ou sofrer grande mudança ou alteração
3. Movimento de curva fechada
4. Levante armado; INSURREIÇÃO; REBELIÃO: Uma revolução derrubou o presidente.
5. Pol. Qualquer transformação social através de meios radicais
A leitura é auto-explicativa! Foi Golpe de Estado!
Esqueci do que escrevi acima: No Brasil é o que qualquer um acha o certo...
Vamos ao que importa: Após a usurpação violenta do governo do Brasil, por militares — que são um grupo no poder — que se mantiveram no poder além do tempo previsto em lei ou na Constituição. Se iniciou a caça aos comunistas, leia-se comunista como qualquer pessoa que pense diferente e se apresente como pensador crítico.
Vamos a história!
Na Foto está Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura.
De acordo com a Wikipedia:Em 24 de outubro de 1975 — época em que Herzog já era diretor de jornalismo da TV Cultura, após campanha contra a sua gestão, levada a cabo na Assembleia Legislativa de São Paulo pelos deputados Wadih Helu e José Maria Marin, pertencentes ao partido de sustentação do regime militar, a ARENA,[12][13] agentes do II Exército convocaram Vladimir para prestar depoimento sobre as ligações que ele mantinha com o Partido Comunista Brasileiro, partido que atuava na ilegalidade durante o regime militar. No dia seguinte, Herzog compareceu espontaneamente ao DOI-CODI. Ele ficou preso com mais dois jornalistas, George Benigno Jatahy Duque Estrada e Rodolfo Oswaldo Konder.[14] Pela manhã, Vlado negou qualquer ligação ao PCB. A partir daí, os outros dois jornalistas foram levados para um corredor, de onde puderam escutar uma ordem para que se trouxesse a máquina de choques elétricos. Para abafar o som da tortura, um rádio com som alto foi ligado. Posteriormente, Konder foi obrigado a assinar um documento no qual ele afirmava ter aliciado Vlado "para entrar no PCB e listava outras pessoas que integrariam o partido." Logo, Konder foi levado à tortura, e Vlado não mais foi visto com vida.
Disseram os militares que Vlado — como era chamado Vladimir — havia se suicidado com um cinto! O deboche que se dizia era: a ditadura suicidou Vlado!
Foto de: Silvaldo Leung Vieira.
Vladimir Herzog era judeu, e segundo a religião judaica, os suicidas são enterrados no cemitério em um local separado dos demais.
Mas quando os membros da Chevra kadisha – responsáveis pela preparação dos corpos dos mortos segundo os preceitos do judaísmo – preparavam o corpo para o funeral, o rabino Henry Sobel, líder da comunidade, viu as marcas da tortura. "Vi o corpo de Herzog. Não havia dúvidas de que ele tinha sido torturado e assassinado", declarou.[17] Assim, foi decidido que Vlado seria enterrado no centro do Cemitério Israelita do Butantã, o que significava desmentir publicamente a versão oficial de suicídio. As notícias sobre a morte de Vlado se espalharam, atropelando a censura à imprensa então vigente. Sobel diria mais tarde: "O assassinato de Herzog foi o catalisador da volta da democracia".
Lembrem que pais e mães também foram torturados nos porões da Ditadura Militar: NA FRENTE DE SEUS FILHOS PEQUENOS!
Então, por favor, parem com essa palhaçada de que a ditadura foi boa para o Brasil! Naquela época tinha inflação de 230% ao ano! O país se endividou junto ao FMI! O Salário mínimo era, no início da Ditadura, pasmem, equivalente a US$ 326,00. A concentração de renda aumentou nessa época!
Não tive parentes que sofreram com a Ditadura Militar, mas lembro que quando estava na terceira série do primário, fiz uma piada — em sala de aula — sobre o então Ministro Leitão de Abreu, então minha professora, muito querida, me disse: Nederson, nunca mais diga isso, é muito perigoso! Entendi o que ela disse, e nunca mais disse nada...
Não desejo a volta da Ditadura Militar, e afirmo, a eleição de Bolsonaro foi boa, será ótimo para o amadurecimento do eleitor brasileiro, pois com certeza, hoje ele não se elegeria! O caminho para a melhora da política é longo, mas somos nós que votamos que precisamos depurá-la, mas pelo voto.
Ministro.